A missão do Janela continua sendo a de facilitar as relações entre o cinema feito e pensado em Pernambuco e o cinema do Brasil e do mundo. O festival é realizado em meio à temporada em que mais dois longas pernambucanos estão sendo rodados na cidade, "Tatuagem", de Hilton Lacerda, e "Boa Sorte, Meu Amor", de Daniel Aragão, que também são frutos de um boom de produção visto nos últimos anos, por meio de incentivos locais.
Depois das primeiras três edições apoiadas pelo Edital do Audiovisual - Funcultura, da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco -, esse ano o Janela conta também com o patrocínio da Petrobras e da Chesf, via edital da Eletrobras, e co-patrocínio da Toyolex.
Pelo segundo ano, os cerca de 160 filmes exibidos em digital e 35mm irão ocupar o Cine São Luiz, no centro da cidade, e o Cinema da Fundação Joaquim Nabuco, no Derby. O São Luiz será equipado com um projetor digital Christie de 33 mil ansilumens, o mesmo usado no Festival de Cannes.
O festival parte para estabelecer um ponto de vista crítico em relação ao Recife como cidade e à nossa relação com esse espaço urbano como cidadãos. O foco dessa 4a. edição é reflexo de um movimento espontâneo e não-planejado de cineastas do Recife que têm filmado, numa onda de filmes recentes, os conflitos da própria cidade como a verticalização, especulação imobiliária e desumanização do espaço urbano. Já na noite de abertura, a temática vem à tona com Febre do Rato, de Cláudio Assis, que tem na cidade um personagem central do filme. O Janela promove ainda uma sessão O Cinema e o Espaço Urbano do Recife, com os curtas pernambucanos Eiffel, de Luiz Joaquim, Menino Aranha, de Mariana Lacerda, Quarteto Simbólico, de Josias Teófilo, Praça Walt Disney, de Renata Pinheiro e Sergio Oliveira.
R$1 para os Curtas-metragem; e
R$4 (inteira) no Cinema São Luiz R$8 (inteira) no Cinema da Fundação para os Longas-metragem.
Postado por Gleyson Matias
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